F G Figueira & Cia.

Divagações, devagações e deformações.

Nome:
Local: Afghanistan

terça-feira, 17 de julho de 2007

IV (a medida)

UM Sol ilumina minha ciência.

tal

A Lua seduz minha filosofia.


Há razão para meus dias.

qual

há madrugada para minhas fantasias.


Em roda,

cada ciclo, forçoso amém.

mal

em linha,

todo caminho se oferece,

ALÉM

scriptum

Toda escrita tem uma dimensão autobiográfica- cada personagem são projeções das relações de seu autor- e se compreendemos de Graciliano a Tolstoi é porque os homens são todos iguais, na razão dos dias ou nas fantasias da madrugada.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

III

Mas tirando da madeira a farpa, fazendo dela prateleira, que ponho displicente meus livros, sonho de conhecimento humano- tudo aquilo que o homem não pode conhecer- perco a única oportunidade de realmente aprender, da dor de farpa em meu dedo, como quem está a dizer: “procuras o mundo daí? Guardado?...coitado, não sabe que ‘só as sementes são felizes’”.

Erro meu

Por diversas vezes me peguei procurando "o que significa" onde só havia "o que é". Minha culpa, minha máxima culpa, razão humana. Não distingui o que era do mundo e o que era o meu mundo. Minha culpa, minha máxima culpa, razão humana. Do simbolismo, das reflexões encruadas em autodescobrimento procurei, e nasci. Minha culpa, minha máxima culpa, razão humana. Por não contentar-me com o que havia, me rescindi, olhei de relance e remi todas as falhas, os caquinhos que haviam perderam o valor. Minha culpa, minha máxima culpa, razão humana. Tiro dos cacos a sua existência, que é seu único valor.(continua)